A violência configura-se nos dias atuais, como um problema em diversas sociedades. A expressão desse fenômeno, atualmente, demonstra a ausência da palavra, ausência do diálogo e de uma visão crítica, seja por parte de quem assiste ou de quem vivencia a violência.
A escola, a família e os meios de comunicação têm importante papel na abertura desse diálogo, mas, à medida que as duas primeiras se omitem e os meios de comunicação não param de falar de maneira sensacionalista, a cultura da revolta diante do que choca, do que deveria espantar, transforma-se em cultura do show e do entretenimento.
Nesse sentido, a violência precisa ser interpretada e definida em suas várias faces, interligada, em rede, e por meio dos eventos em que se expressa, repercute e se reproduz através da linguagem. Tal discussão mostra-se bastante profícua para se pensar a violência expressa através de discursos em ambientes digitais, pois a palavra também pode ser violenta, à medida que é invasiva, e provoca algum tipo de constrangimento moral ou coação.
É preciso ainda entender a violência como um fenômeno multifacetado, que não atinge apenas a integridade física, mas também a integridade psíquica, emocional e simbólica de indivíduos ou grupos nas diversas esferas sociais, seja no espaço público ou privado.
Por essas razões, a análise das causas e das relações que geram condutas violentas impõe alguns desafios aos pesquisadores: demanda tanto o reconhecimento das especificidades das situações nesta sociedade em rede, como a compreensão de processos mais abrangentes que produzem a violência.
A escola, a família e os meios de comunicação têm importante papel na abertura desse diálogo, mas, à medida que as duas primeiras se omitem e os meios de comunicação não param de falar de maneira sensacionalista, a cultura da revolta diante do que choca, do que deveria espantar, transforma-se em cultura do show e do entretenimento.
Nesse sentido, a violência precisa ser interpretada e definida em suas várias faces, interligada, em rede, e por meio dos eventos em que se expressa, repercute e se reproduz através da linguagem. Tal discussão mostra-se bastante profícua para se pensar a violência expressa através de discursos em ambientes digitais, pois a palavra também pode ser violenta, à medida que é invasiva, e provoca algum tipo de constrangimento moral ou coação.
É preciso ainda entender a violência como um fenômeno multifacetado, que não atinge apenas a integridade física, mas também a integridade psíquica, emocional e simbólica de indivíduos ou grupos nas diversas esferas sociais, seja no espaço público ou privado.
Por essas razões, a análise das causas e das relações que geram condutas violentas impõe alguns desafios aos pesquisadores: demanda tanto o reconhecimento das especificidades das situações nesta sociedade em rede, como a compreensão de processos mais abrangentes que produzem a violência.
2 comentários:
"É preciso ainda entender a violência como um fenômeno multifacetado, que não atinge apenas a integridade física, mas também a integridade psíquica, emocional e simbólica de indivíduos ou grupos nas diversas esferas sociais, seja no espaço público ou privado."
Verdade, Telma. A violência tal como é difundida hoje pelos meios de comunicação é o "resultado final", digamos assim, pois até chegar a tal resultado houve um processo de construção - ou desconstrução - pouco notado.
E o indivíduo à margem de uma sociedade que o despreza e em que os poderes públicos são omissos em questões de educação, saúde e lazer, pode desenvolver um comportamento violento a partir de experiências em que deveria evitar.
Um abraço
Olá, Telma. Parabéns pelo blog temático. Simples e ao mesmo tempo rico na abordagem sobre o tema da violência. Acredito que a violência, em todos os seus níveis, acompanha a história dos mortais desde que o mundo é mundo. Ainda não fomos capazes de experimentar uma pax coletiva, talvez seja um desafio, uma busca ou simplesmente um delírio.
A ampliação do acesso levou uma parcela considerada da população para as escolas e com sigo as surpresas, os preconceitos... e as dores de uma sociedade doente.
Por outro lado, a escola tem dificuldades em acompanhar as mudanças; sua estrutura física e humana só revelam a fragilidade diante do caos. Um abraço e continue pesquisando.
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