A SaferNet Brasil aproveitou o Dia Mundial da Internet Segura (09/02) para apresentar relatório de nova pesquisa realizada no segundo semestre de 2009 com 732 educadores e 2159 alunos para conhecer as principais vulnerabilidades destes públicos online. A pesquisa buscou conhecer mais detalhes sobre o que significa segurança na Internet, tanto para as crianças e jovens desta geração “multimídia on-line” quanto para os seus educadores. Indagamos, por exemplo, como as crianças e adolescentes internautas encaram os perigos do aliciamento on-line, do Ciberbullying e dos encontros presenciais com estranhos; que tipo de relacionamentos estabelecem online e quais as carências dos educadores para tratar o tema segurança na Internet.
Para 90% dos educadores a Internet e demais tecnologias de comunicação tem efeitos positivos na vida de seus alunos. 69% dos educadores afirmam que usam a Internet todos os dias. Em termos de atividades online preferidas, destacam-se as pesquisas/estudos (87%), seguidas pelo e-mail com 80% da preferência dos professores. O trabalho não é a única atividade online já que 47% também usa sites de relacionamento.
Para 77% dos educadores é comum os alunos comentarem em sala de aula sobre o que fazem na Internet, sendo que para 65% dos educadores isso ocorre constantemente. Em relação aos perigos vivenciados por seus alunos, 6% souberam de casos nos quais alunos de sua escola foram vítimas de aliciamento sexual pela Internet. Já em relação ao Ciberbullying, 26% dos educadores já souberam de casos entre os alunos de sua escola. Em relação ao compromisso da escola com a discussão das medidas de segurança online, 99% consideram este um dever da escola, sendo que 67% considera esta uma temática urgente que merece trabalhos permanentes de orientação.
No entanto, é preocupante o fato de que 50% dos educadores consideram que não há informações suficientes para trabalhar o tema nas escolas, e 24% não conhece nenhum programa que trate do tema. Quando indagados sobre os recursos que tem para levar o tema à sala de aula, 29% diz que não tem nenhum recurso e gostaria muito de ter e outros 9% não tem e nem sabem como buscar este tipo de recurso.
Para 69% dos educadores o que eles mais precisam é de capacitação para uso das tecnologias. Na escolha pelos meios mais práticos para esta capacitação os educadores preferem Oficinas de treinamento nas escolas (44%) e Palestras (30%).
Entre os alunos, 69% tem ao menos um amigo virtual (que conheceu pela Internet), sendo que 32% tem mais de 30 amigos deste tipo. 12% dos alunos já namorou ao menos uma vez pela Internet e 11% já publicou na Internet suas fotos íntimas e/ou sensuais. No que diz respeito ao Ciberbullying, 33% afirma que algum amigo seu já foi vítima deste tipo de humilhação na rede.
Além dos dados da pesquisa a SaferNet lançará uma Rede Social – Nética - idealizada para fornecer gratuitamente materiais didáticos multimídia aos educadores brasileiros interessados em trabalhar nas escolas temas como ética, cidadania, sexualidade e segurança na Internet. Reconhecendo a grande lacuna entre as gerações no que diz respeito à familiaridade com a Tecnologias e as carências identificadas na pesquisa, a SaferNet oferecerá através da Rede Nética complementos aos materiais que são distribuídos nas formações presenciais que têm sido realizadas em diferentes estados do Brasil em cooperação com o Comitê Gestor da Internet, Ministério Público, Polícia Federal e Secretarias de Educação.
Para 90% dos educadores a Internet e demais tecnologias de comunicação tem efeitos positivos na vida de seus alunos. 69% dos educadores afirmam que usam a Internet todos os dias. Em termos de atividades online preferidas, destacam-se as pesquisas/estudos (87%), seguidas pelo e-mail com 80% da preferência dos professores. O trabalho não é a única atividade online já que 47% também usa sites de relacionamento.
Para 77% dos educadores é comum os alunos comentarem em sala de aula sobre o que fazem na Internet, sendo que para 65% dos educadores isso ocorre constantemente. Em relação aos perigos vivenciados por seus alunos, 6% souberam de casos nos quais alunos de sua escola foram vítimas de aliciamento sexual pela Internet. Já em relação ao Ciberbullying, 26% dos educadores já souberam de casos entre os alunos de sua escola. Em relação ao compromisso da escola com a discussão das medidas de segurança online, 99% consideram este um dever da escola, sendo que 67% considera esta uma temática urgente que merece trabalhos permanentes de orientação.
No entanto, é preocupante o fato de que 50% dos educadores consideram que não há informações suficientes para trabalhar o tema nas escolas, e 24% não conhece nenhum programa que trate do tema. Quando indagados sobre os recursos que tem para levar o tema à sala de aula, 29% diz que não tem nenhum recurso e gostaria muito de ter e outros 9% não tem e nem sabem como buscar este tipo de recurso.
Para 69% dos educadores o que eles mais precisam é de capacitação para uso das tecnologias. Na escolha pelos meios mais práticos para esta capacitação os educadores preferem Oficinas de treinamento nas escolas (44%) e Palestras (30%).
Entre os alunos, 69% tem ao menos um amigo virtual (que conheceu pela Internet), sendo que 32% tem mais de 30 amigos deste tipo. 12% dos alunos já namorou ao menos uma vez pela Internet e 11% já publicou na Internet suas fotos íntimas e/ou sensuais. No que diz respeito ao Ciberbullying, 33% afirma que algum amigo seu já foi vítima deste tipo de humilhação na rede.
Além dos dados da pesquisa a SaferNet lançará uma Rede Social – Nética - idealizada para fornecer gratuitamente materiais didáticos multimídia aos educadores brasileiros interessados em trabalhar nas escolas temas como ética, cidadania, sexualidade e segurança na Internet. Reconhecendo a grande lacuna entre as gerações no que diz respeito à familiaridade com a Tecnologias e as carências identificadas na pesquisa, a SaferNet oferecerá através da Rede Nética complementos aos materiais que são distribuídos nas formações presenciais que têm sido realizadas em diferentes estados do Brasil em cooperação com o Comitê Gestor da Internet, Ministério Público, Polícia Federal e Secretarias de Educação.
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